"Deambuladores" de Ana Maria Carneiro, Luís Carneiro Ferreira, Manuel Pinto Barros avec Coutinho
SINOPSE:
"Onde se vê o Porto, não se poderia ver Paris. Onde se ouve "À Bout de souffle" de Jeam-Luc Godard, deveria ouvir-se "Chico Fininho" de Sério Fernandes."
http://www.youtube.com/user/AEAproduction
terça-feira, 26 de agosto de 2008
"Deambuladores"
domingo, 24 de agosto de 2008
What a HELL?
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Meu Caro Miguel:
Escrevo-te de um país longínquo - a Várzea dos Amarelos.
Daqui a uns dias, neste querido mês de Agosto, o "Senhor dos Aflitos" (que é como nós todos estamos - por amores ou desamores) vai passar em frente ao Coreto de Maçãs de D. Maria, que eu filmei há 32 anos.
Ao ver o teu filme lembrei-me da minha mãe (com os seus cantos e descantes) e do Diogo, nos meus ombros. Como o tempo passa!
É esse Portugal - "nosso remorso", como disse o O''Neil - que passa também no teu filme; "ladino como um pardal" e, no fundo, melancólico, apesar do "progresso" do Prof. Cavaco.
Há uma sequência - a final (a tua discussão com o Vasco Pimentel) - que me confirma o que sempre pensei de ti como cineasta: não és cego aos sons nem surdo às imagens.
Vendo "Aquele Querido Mês de Agosto" acho que Portugal - finalmente! - ganhou a estafeta dos 40 anos de uma cinematografia; que é tão estranha que do documentário faz ficção e do real faz imaginário.
O testemunho foi-te passado - desde "Os Verdes Anos" até aos "Lisboetas" - vê lá se me ganhas uma medalha de pódio...
Se Deus quiser - e se tu fores fiel a ti próprio - havemos de lá chegar (apesar dos sociólogos, antropólogos e até dos críticos de cinema). E, claro, do ICA (que esse por pudor não existe).
Apesar de tudo - nós por cá todos bem!
Fernando Lopes (Realizador)
in cinecartaz.publico.pt
Daqui a uns dias, neste querido mês de Agosto, o "Senhor dos Aflitos" (que é como nós todos estamos - por amores ou desamores) vai passar em frente ao Coreto de Maçãs de D. Maria, que eu filmei há 32 anos.
Ao ver o teu filme lembrei-me da minha mãe (com os seus cantos e descantes) e do Diogo, nos meus ombros. Como o tempo passa!
É esse Portugal - "nosso remorso", como disse o O''Neil - que passa também no teu filme; "ladino como um pardal" e, no fundo, melancólico, apesar do "progresso" do Prof. Cavaco.
Há uma sequência - a final (a tua discussão com o Vasco Pimentel) - que me confirma o que sempre pensei de ti como cineasta: não és cego aos sons nem surdo às imagens.
Vendo "Aquele Querido Mês de Agosto" acho que Portugal - finalmente! - ganhou a estafeta dos 40 anos de uma cinematografia; que é tão estranha que do documentário faz ficção e do real faz imaginário.
O testemunho foi-te passado - desde "Os Verdes Anos" até aos "Lisboetas" - vê lá se me ganhas uma medalha de pódio...
Se Deus quiser - e se tu fores fiel a ti próprio - havemos de lá chegar (apesar dos sociólogos, antropólogos e até dos críticos de cinema). E, claro, do ICA (que esse por pudor não existe).
Apesar de tudo - nós por cá todos bem!
Fernando Lopes (Realizador)
in cinecartaz.publico.pt
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Não se encontra...
NADA, em "Wanted" de Timur Bekmanbetov.
Realizador Russo em Hollywood, como peixe na água. Superfície e muito à superfície, acente em nada de físico, filme fabricado em daisy-chain num estudio carregado de Mac's.
Na verdade é uma verdadeira e cruel dor de cabeça, que a espaços só o acto de olhar "para" Angelina Jolie, e não para a personagem, consegue dissipar.
E pensar que um dia na conversa com um tipo numa escola de cinema me disse "Deviamos ver mais cinema europeu... tipo russo, "Nightwatcher"... "
O filme é deste Timur Bekmanbetov, e para me convencer ainda disseram que Tarantino tinha gostado.
Ok. Não me convenceram. Não devem ter ouvido falar que o Cinema Russo existe antes de Timur Bekmanbetov, ou que Sokurov é uma marca de Vodka e Eisenstein é um cientista, e até que Tarkovsky é uma companhia aérea ou Pudovkin um lider da máfia russa.
Realizador Russo em Hollywood, como peixe na água. Superfície e muito à superfície, acente em nada de físico, filme fabricado em daisy-chain num estudio carregado de Mac's.
Na verdade é uma verdadeira e cruel dor de cabeça, que a espaços só o acto de olhar "para" Angelina Jolie, e não para a personagem, consegue dissipar.
E pensar que um dia na conversa com um tipo numa escola de cinema me disse "Deviamos ver mais cinema europeu... tipo russo, "Nightwatcher"... "
O filme é deste Timur Bekmanbetov, e para me convencer ainda disseram que Tarantino tinha gostado.
Ok. Não me convenceram. Não devem ter ouvido falar que o Cinema Russo existe antes de Timur Bekmanbetov, ou que Sokurov é uma marca de Vodka e Eisenstein é um cientista, e até que Tarkovsky é uma companhia aérea ou Pudovkin um lider da máfia russa.
As excepções existem...
Nem tudo o que é cinema americano é mau... nem tudo o que é "Contemporâneo", sendo que ser contemporâneo não é o mesmo que estar vivo, é realmente mau.
Este é uma das muitas excepções à regra do "USA SUCKS".
Este é uma das muitas excepções à regra do "USA SUCKS".
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Acreditar na Imagem e Acreditar no Som...
... Acreditar no CINEMA
"ARQUIVO" de Sandro Aguilar.
Longe de Tudo. Fonte inesgotável de morte e vida. São ciclos milagrosos.
E Paulo Ares é um enorme director de fotografia.
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